Crônica dos 29 anos, 9 meses e 25 dias... (ainda não são 30)

De tanto que estas palavras quiseram sair, nem aguentei meu aniversário chegar...

Quando nasci em 1983 um anjo, Shiva, Buda, Oxóssi ou algum ser celestial me determinou a sina de ser guerreira.
Nasceria mulher para atender o desejo da minha mãe que sonhava com uma menina, era sua quinta gestação. Quatro gestações anteriores, destas três partos prematuros - dois bebês que se foram - todos meninos.

Sonhava com uma princesinha que andaria de lacinho de fita e ligada as "coisas de menina"... E veio uma GUERREIRA! Uma menina que desafiava os adultos com uma arrogância de "gente grande" e que nunca se contentou em ser "mais uma criança". A danadinha não deixava nada no lugar, vivia desmontando tudo para ver como funcionava e querendo fazer diferente da maioria. Gostava de acordar no fim de semana e ver o Senna na Fórmula 1, assistir futebol até quando não era seu time (e comentar), São Paulina xiita que escondia o símbolo do clube entre suas coisas pois a mãe morreria de desgosto.

Morrer não morreu, mas até hoje não ter recebido a "menininha" que tanto desejava ainda é evidente...

E as batalhas começaram cedo!
Logo aos cinco anos a Meningite: a internação longe de casa, a perda dos movimentos, de alguns sonhos também... Essa deixou sequelas por dentro e por fora. Mas ora, são as cicatrizes que fortalecem guerreiras!
E assim segui a vida, larguei a cadeira de rodas, a bengala, reaprendi a andar de um jeito todo meu. Meus passos desde lá são peculiares...

E quando metade da história já se avizinhava, veio a maternidade...
Pareceu que cochilei num trecho da minha própria vida e acordei grávida, sozinha, sem casa, sem sonhos...
O que que eu fiz?
Pensei, agora tenho alguém que depende de mim. É agora que a luta fica mais intensa!
Assumi a maternidade e a paternidade. Matando dois leões por dia, "pra ter que provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém".

Imaginem comigo: adolescente, mãe solteira, fora da escola, sem emprego e com menos sonhos ainda. O que seria dessa garota 15 anos depois?
- EU!!!!

Professora efetiva com dez anos de carreira, terminando a segunda especialização, contemplando de longe o gostinho do mestrado, com uma filha no segundo ano de uma ETEC. E, aquela que por um tempo nem andava, hoje faz vezes de bailarina e se deslumbra entre gingados e alguns oitos.


Caberiam muito mais detalhes da constituição dessa guerreira. De tantas voltas e voltas. Mas pretendo terminar por aqui. Não me considerando um exemplo, ou modelo. Apenas uma pessoa que segue procurando as oportunidades em cada perspectiva e fazendo a melhor limonada com os frutos que a vida le deu...

Saudade...

                   




                       Saudade

                       Talvez seja essa a palavra que mais uso na minha rotina. Como eu sinto saudade de algumas pessoas, de alguns momentos, de alguns lugares, etc. E essa saudade talvez me aprisione em uma ilusão de que as coisas já foram melhores. Dessa maneira, resolvi hoje escrever sobre o que eu NÃO sinto saudade.

                       NÃO tenho saudade daquelas pessoas falsas com as quais tive de conviver no trabalho e que por serem vazias, se tornavam incapazes de criar um vínculo com outra.

                      NÃO sinto saudade dos momentos de dor que, apesar de me marcarem demais, não me deixaram nem mais dura, tão pouco mais sensível, aprendi a sobreviver a eles.

                      Não sinto saudade das pessoas arrogantes que esbanjam por aí seus "poderes", mas não entendem o quanto de RESPONSABILIDADES seus cargos a delegam.

                      Não tenho saudade nenhuma das enfermidades que cruzaram minha vida. Elas, certamente, deram novos contornos a minha trajetória mas não me impediram de caminhar (ainda que mancando...rs...).


                     Enfim, nesse breve resumo das coisas que não sinto saudade e que posso enxergar o quanto eu tenho que agradecer e ser feliz por tudo que superei. Me servindo de estímulo para tudo o que ainda vou enfrentar e sem medo.

                     Quando a gente sobrevive as coisas, nos tornamos melhores...

E agora????

           Desde o dia 31 de março eu sempre me pegava imaginando como seria esse dia... Depois das eleições, depois de tanta luta, depois de tanto trabalho. Ficava ponderando como me sentiria, tentando prever quais perdas teria dentro das escolhas que tive de fazer... 

          E agora posso dizer que me sinto muito bem. Bem porque vi resultado do meu trabalho (mesmo não atingindo plenamente as metas), pude visualizar onde fiz a diferença. Onde minhas palavras foram férteis e germinaram e também pouco cresceu... 

          Me sinto feliz pelo que aprendi, pelas vivências e porque sempre fiz a coisa certa e isso pra mim foi o mais importante. Entendo agora que não terminei nada, nem que terei menos trabalho a fazer. Acho que fui contaminada pela militância e percebi que ela não se dá apenas no período eleitoral, mas sim no nosso dia a dia. 

         Agradeço as maravilhosas cias que tive nesse percurso e que agora me enriquecem com a amizade, àqueles que me fecharam as portas porque me estimularam a seguir e a VIDA que nunca para de me surpreender...

Setembro chove???

Antigamente chovia...kkkk

Bom, já é finalzinho da primeira quinzena do mês nove, Parei pra reler minhas propostas e vi o quanto estou em débito comigo mesma... Mas nem tudo é tão ruim...
De certa forma atingi algumas metas que nem estavam previstas em janeiro. Agora as de janeiro... Só Deus mesmo!!!
Mudei muito, mas do que esperava, nesse meses...
Encontrei novas amizades, novas paixões e chorei um bocado também...
Agora, Terapeuta, Bailarina e Militante.
 Mas acima de tudo a "metamorfose ambulante"...

Que venha 2012!!!

Pra não perder o costume, já começo me desculpando pela ausência, muita água já rolou por baixo dessa ponte...
2012 começou pra mim repleto de expectativas: é muita novidade junta!!! Trabalho, casa, estudos, perspectivas, muitas coisas mesmo. Isso me fez muito bem, pois me deixou otimista de um jeito que quem convive comigo estranhou um bocado.
Terei desafios pessoais, profissionais, acadêmicos e, por que não dizer, emocionais...kkkk
E o ano já está voando! Faltam poucos dias pro carnaval. E parece que voará mesmo com tantos feriados.
Mantendo a tradição, quero postar minhas promessas de 2012:
- Ser mais organizada no aspecto profissional (essa eu faço todo ano).
- Me envolver menos com os problemas dos outros (já me bastam os meus).
- Cobrar tudo o que me devem (ter menos prejuízo por causa dos outros).
- Gastar menos a toa (o problema é que eu preciso de TUDO).
- Reclamar menos (pra ver se o otimismo dura mais).
- Ficar menos ausente na vida das pessoas (Quero ver como).
- Vencer os fantasmas do passado (que me dão medo!!!).
- Publicar nos blogs pelo menos duas vezes por mês (essa é piada?).
Bem, pra começar, é isso aí. O resto a gente posta durante o ano.
Que venha 2012!!!

Stickwitu

I don't wanna go another day

So I'm telling you exactly what is on my mind

Seems like everybody is breaking up

Throwing their love away

But I know I got a good thing right here

That's why I say, hey!

Nobody gonna love me better

I must stickwitu forever

Nobody gonna take me higher

I must stickwitu

You know how to appreciate me

I must stickwitu my baby

Nobody ever made me feel this way

I must stick with you

I don't wanna go another day

So I'm telling you exactly what is on my mind

See the way we ride in our privated lives

Ain't nobody getting in between

I want you to know

That you're the only one for me (one for me)

When I say

Nobody gonna love me better

I must stickwitu forever

Nobody gonna take me higher

I must stickwitu

You know how to appreciate me

I must stickwitu my baby

Nobody ever made me feel this way

I must stick with you

And now ain't nothing else

I can need (nothing else I can need)

And now I'm singing

'Cause you're so, so into me

I got you

We'll be making love endlessly

I'm with you (baby I'm with you)

Baby, you're with me

(Baby you're with me higher)

So don't you worry about

People hanging around

They ain't bringing us down

I know you and you know me

And that's all that counts (hey)

So don't you worry about

People hanging around

They ain't bringing us down

I know you and you know me

And that's, that's why I say (hey)

Nobody gonna love me better

I must stickwitu forever

Nobody gonna take me higher

I must stickwitu

You know how to appreciate me

I must stickwitu my baby

Nobody ever made me feel this way

I must stick with you

Nobody gonna love me better

I must stickwitu forever

Nobody gonna take me higher

I must stickwitu

You know how to appreciate me

I must stickwitu my baby

Nobody ever made me feel this way

I must stick with you

Composição: F. Golde/ K. Livingston/ R. Palmer

Saudades da outra vida...

Era uma outra vida,
Eu me lembro bem.
Cada sorriso, cada olhar, cada segundo...
Eu te amava e você me amava, isso era o suficiente.
Não tinha mau humor, nem má vontade
Não tinha lugar pra tristeza
E não tinha lugar pra saudade.
Assim vivemos e fomos felizes
Foi um amor lindo, fabuloso!
Hoje me restou a esperança
De reviver tudo de novo.