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domingo, 15 de agosto de 2010

Cuando Nadie me ve...

A veces me elevo, doy mil volteretas
A veces me encierro tras puertas abiertas
A veces te cuento por que este silencio
Y es que a veces soy tuyo y a veces del viento.
A veces de un hilo y a veces de un ciento
Y hay veces, mi vida, te juro que pienso:
¿por que es tan dificil sentir como siento?
sentir ¡como siento! que sea difícil

A veces te miro y a veces te dejas
Me prestas tus alas, revisas tus huellas
A veces por todo aunque nunca me falles
A veces soy tuyo y a veces de nadie

A veces te juro de veras que siento,
No darte la vida entera, darte solo esos momentos
¿por que es tan dificil?...vivir solo es eso...
Vivir, solo es eso...¿por que es tan dificil?

Cuando nadie me ve Puedo ser o no ser
Cuando nadie me ve Pongo el mundo del revés
Cuando nadie me ve no me limita la piel

Cuando nadie me ve Puedo ser o no ser
Cuando nadie me ve.

A veces me elevo, doy mil volteretas
A veces me encierro tras puertas abiertas
A veces te cuento por que este silencio
Y es que a veces soy tuyo y a veces del viento

Te escribo desde los centros de mi propia existencia
Donde nacen las ansias la infinita esencia
Hay cosas muy tuyas que yo no comprendo
Y hay cosas tan mias pero es que yo no las veo
Supongo que pienso que yo no las tengo
No entiendo mi vida, se encienden los versos
Que a oscuras te puedo, lo siento no acierto
No enciendas las luces que tengo Desnudos,
El alma y el cuerpo

Cuando nadie me ve Puedo ser o no ser
Cuando nadie me ve Me parezco a tu piel
Cuando nadie me ve Yo pienso en el también

Cuando nadie me ve, Puedo ser o no ser
Cuando nadie me ve, No me limita la piel
Cuando nadie me ve Puedo ser o no ser
Cuando nadie me ve No me limita la piel
Cuando nadie me ve.
                                                  
                                                          Alejandro Sans 
 
Talvez, recentemente nada expresse o que tenho sentido de maneira tão minha... Quanto essas palavras. Cantar ajuda a expressar o que abertamente não podemos falar...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Razão de Viver

Lá no final, Há um lugar
Ondas de puro amor Vão nos envolver
Feito o mar...
Sem você eu me sinto só
Incapaz de plantar a semente do amor
Em jardins sem vida.
Com você não preciso mais inventar minha paz
Vou ligando teu ser ao melhor de mim.
Meu espelho real,
Alma gêmea moldada em prata
No meu desejo eu te invento com emoção...
Me dê a mão
Cante a canção
Faz a sublime roda do amor girar
Segue a voz do coração
E ensina o mundo a se amar
Lá no final
Há um lugar
Ondas de puro amor vão nos envolver
Segue a voz do coração
E ensina o mundo a se amar
Outra vez...
Pra você eu espero ser uma voz,
Uma luz
Um momento de paz
Pra velar seu sono.
De você eu vou receber
A razão de viver
Seu contato vital
Me mantém feliz!!!
Seu mistério maior
Meu segredo e revelação
Linhas extremas se encontram com emoção.
Me dê a mão
Cante a canção
Faz a sublime roda do amor girar
Segue a voz do coração
E ensina o mundo a se amar
Lá no final
Há um lugar
Ondas de puro amor vão nos envolver
Segue a voz do coração
E ensina o mundo a se amar
Outra vez
Obrigada a Ricardo Feghali e Nando que criaram essa música tão linda!!!
 
 
Como se dizia antigamente "Ensinar o mundo a dar as mãos, procurar na Terra o Céu do amor. Ensinar o mundo a navegar em nau de paz..."
 
Aliás...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Já não sei mais...

As vezes não entendo o frio que o silêncio trás
Me leva a sonhos tão vazios
Já não sei mais...
De manhã, buscando a minha paz
Meu desejo vai te procurar

Eu tenho a luz das estrelas na palma da mão,
Mas tudo o que eu mais quero
É o teu coração...
Eu posso andar no arco-íris, dar prata ao luar,
Mas no céu azul, no azul do mar
Quero poder te tocar...

Me pego olhando tão distante
Quanto tempo faz???
Será que vai ser como antes???
Já nem sei mais...
Amanhã, quem sabe eu possa te achar
Tanta coisa eu tenho pra falar...
Eu tenho a luz das estrelas
Na palma da mão
Mas tudo o que eu mais quero
É o seu coração
Eu posso andar no arco-íris
Dar prata ao luar
Mas no céu azul
No azul do mar
Quero poder te tocar
(Kiko/Ricardo Feghali/Nando) 
XXX

Será que falta dizer alguma coisa???
Tem dúvida???
Amanhã, quem sabe eu possa te achar
Tanta coisa eu tenho pra falar

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A PESSOA ERRADA

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa,
não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é,
na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho.
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada...
A pessoa errada te faz perder a cabeça,
Fazer loucuras,
Perder a hora,
Morrer de amor.
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar,
Que é prá na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar,
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono,
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível.
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado,
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo.
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando,
sorrindo,
chorando,
emocionando,
pensando,
agindo,
querendo,
conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo!!!"
Quando na verdade,
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.

Nossa missão:
Compreender o universo de cada ser humano,
respeitar as diferenças,
brindar as descobertas,
buscar a evolução.


Luiz Fernando Veríssimo  brinca de falar sério, ou fala sério brincando???
Não sei!!!
A verdade é que consegue traduzir em palavras o que os sentimentos provocam na gente.
Ah!!! Uma dica: Não ´procure a pessoa errada deixe que ela te encontre!!!
É bem mais divertido...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Amigos...

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar...
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles...
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
                                                                        (Vinicius de Moraes)

A vocês tesouros que amo. Alicerces da minha essência OBRIGADA!!!

Paulo, me desculpe por não ter dito antes... Sentirei sua falta...

domingo, 20 de junho de 2010

Brasil e Costa do Marfim

Dessa vez não posso me abster de comentar...

Brasil e Costa do Marfim hoje foi um jogo surpreendente!!!

Depois de um início até previsível, vi o Brasil se soltar e "meu irmão Fabuloso" desencantar.
Foi The Best!!!

Vi uma Costa do Marfim  andando em campo e pouco criativa. Outra surpresa, porque tinha um povo apavorado com essa seleção.

Vi o Brasil fazer dois,  meu irmão é Fabuloso mesmo!!! Fez um gol que o fará lembrado por algum tempo. Se foi com a mão dane-se!!!
Três com um Elano categórico. 

Daí veio a maior surpresa.

Vi, infelizmente, a Costa do Marfim se mostrar desleal a ponto de tirar o Elano de campo num lance bobo e maldoso. Ninguém do mundo "copístico" esperava tanta deslealdade de um time que, por ser de origem africana, transmite alegria e encanto no futebol.

Vi um juiz passear em campo, assistindo ao jogo da seleção primeira colocada no ranking da FIFA do melhor lugar do estádio. Que na única hora em que se lembrou de ser a autoridade responsável por manter o "fair play" em campo foi para expulsar um jogador por reclamar de ser agredido e, pior, vítima de uma simulação que só engana amadores, e claro, o juiz.

Vi reclamarem do Dunga que deveria tirar o Kaká antes da expulsão, mas francamente, o juiz deixou todo o time do Brasil apanhando em campo e defendeu um atorzinho de quinta...

Vi a maioria dos jogadores brasileiros serem superiores e não revidarem a nenhuma agressão. Por que o time era Costa do Marfim, se fossem argentinos ou uruguaios duvido que seria assim.

Bem o Brasil me convenceu.

Levou o gol num lance que a falha foi típica de qualquer defesa brasileira: marcar a bola e não os jogadores.

Me preocupo com o buraco do meio campo, que pode ter perdido dois titulares de peso: o Elano que tá jogando tudo e o Kaká que serve pra prender a marcação em cima dele e deixar o Fabuloso, o Maicon  e outros livres pra fazerem gols.

Sou da seguinte opinião. Ganhou o jogo, convenceu.

É isso que vale numa disputa tão curta, onde não há tempo para resolver muita coisa...

E assim o Brasil vai... E os brasileiros, satisfeitos ou não, vão... Até a final??? De repente...

domingo, 13 de junho de 2010

Campo de Flores

Campo de flores


Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus-ou foi talvez o Diabo-deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.
Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.
Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.
Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro
e só hoje presente.
Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer vinho
ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.
E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo mais justo. Era tempo de terra.
Onde não há jardim, as flores nascem de um
secreto investimento em formas improváveis.
Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias de muitos
amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes,
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.
Seu grão de angústia amor já me oferece
na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia
os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos
à visão extasiada.
Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Outra justa homenagem a Drummond por ser brilhante e por escrever utilizando as palavras tão claras e com significados implícitos. Amo esse escritor!!!!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Oração a mim mesmo...

Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis;
aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar,
sonhar o mar,
sonhar o amar,
sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental
(aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor,
experimentar a forma,
vislumbrar as curvas,
desenhar as retas,
e aprender o sabor da exuberância  que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão e que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo:
- Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um ser sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe,
ser pai,
e, se for preciso,
ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências;
Respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou,render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
fazer gentilezas quando recebo carinhos;
fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
                                                                           (Recebi esse texto por e-mail sem o autor)
                      XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Somos seres inacabados e a consciência do inacabamento é o que nos faz seguir em frente. A cada aprendizado novo uma nova etapa, um novo conhecimento e um outro caminho a trilhar...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Desculpem...

Estava marcado para amanhã 21/04  a postagem do meu texto mais comentado (por mim mesma) "Depressão Fantástica". Infelizmente resolvi adiar essa postagem por solidariedade ao luto de uma companheira que incentivou pra que esse espaço existisse. Silmara pela grandeza de ser humano que você é e que eu admiro cada dia mais é que afirmo Não teria graça nenhuma fazer isso sem você...